domingo, 22 de abril de 2012



Por Rafael Oliveira

Yvon Thébert nasceu em Paris em 1943. Ensinou História Antiga na ENS de Fontenay-Saint Cloud. Dirigiu escavações em Bulla Regia, na Tunísia e no Palatino, em Roma. Colaborou nos volumes Les reuines de Bulla Regia (Roma, 1977) e no vol. I, organizado por Paul Veyne, de Histoire de La Vie Privée, dirigida por Ph. Ariès e G. Duby. Faleceu em 2 de fevereiro de 2002. Analisamos nesse trabalho, o capítulo intitulado “O Escravo” escrito por ele no livro “O Homem Romano”, organizado por Andrea Giardina.
            Nessa obra, o autor começa expressando a opinião generalizada de que nossa sociedade herdou, dos gregos e romanos, nossas características mais específicas, e que utilizamos de seus temas filosóficos e literários até hoje em dia. Familiaridade essa que é contrariada ao pensarmos que essas sociedades na quais nos espelhamos possuíam um profundo sinal de barbárie, a escravidão. Yvon Thébert então pergunta “Como é possível inventar a filosofia, a política, construir monumentos que encarnam perfeitamente esses novos valores e, ao mesmo tempo, obrigar as pessoas a combater nos anfiteatros ou reduzir à escravidão uma parte da humanidade?”¹  .
Segundo o autor, o escravo é definido por antíteses, permanecendo sempre como o negativo do cidadão. Ele cita Aristóteles, quando o mesmo diz em seu livro Política que o homem é acima de tudo um animal político, e o escravo é desprovido da faculdade de deliberar. O cidadão teria tempo livre, podendo se dedicar às atividades criativas, incluindo a política; já o escravo é desprovido desse tempo vago, utilizando o tempo que não está trabalhando apenas para comer e dormir, a fim de recobrar suas forças para o dia seguinte. Thébert diz que a mesma ideia era aplicada ao direito romano, onde o escravo era visto como um patrimônio, podendo ser vendido e incluído na lista de bens.
Na Antiguidade, a divergência entre homens livres e escravos se afirmava cada vez mais como a divisão fundamental da humanidade, à medida que o sistema da cidade deixa de ser o quadro essencial da vida dos homens. Seguindo a noção de cidadão e não-cidadão que Aristóteles expõe em sua Política, o escravo seria considerado da segunda categoria, uma vez que para o autor, cidadão é aquele homem que tem participação no poder da cidade.
Com o Império Romano, a cidadania deixa de ser de uma determinada cidade, e passa a ser de todo o Estado, alargando cada vez mais os limites geográficos e abrangendo mais pessoas, até o momento em que o Édito de Caracala (212 d.C.) determina que todos os homens livres são cidadãos. Com isso o escravo fica cada vez mais isolado do resto da população.
Yvon Thébert nos apresenta o que para ele, é uma contradição fundamental para se entender o escravo na Antiguidade: “como é possível exaltar a liberdade do cidadão e, ao mesmo tempo defender, o princípio da escravatura?²” 
            O primeiro dado essencial, para o autor, é a grande heterogeneidade que caracteriza o mundo dos escravos. Esses são privados de sua personalidade e são transformados em objetos, submetidos à autoridade do seu senhor, podendo ser vendidos ou comprados de acordo com a necessidade ou a vontade de seu senhor. Ulpiano, jurista do século III equiparava as fugas de escravos a perdas de gado.
            A heterogeneidade dos escravos é definida juridicamente, mas por várias vezes é contrariada pela realidade e pelo modo que os escravos eram utilizados. Thébert nos mostra então a contradição entre os escravos do campo e os urbanos: a maioria dos escravos que trabalhavam no campo estavam encarregados apenas das tarefas produtivas. Tinham pouco contato com o seu senhor, e por isso estavam sujeitos a uma severa disciplina tentando explorar ao máximo suas capacidades de trabalho. Para Thébert, a esse grupo se aplica melhor o estigma de homens desprovidos de tempo livre.
            Portanto, podemos dizer que os escravos do campo dedicavam suas forças exclusivamente à produção. Na cidade, a organização é completamente diferente das villas. Há numerosos escravos que escapam do controle direto e permanente, uma vez que estão encarregados de gerir negócios do senhor, tendo assim certa autonomia que os escravos do campo não gozam. Além disso, os escravos que habitam a casa do senhor possuem funções específicas. Os escravos estão nessas casas apenas para facilitar a vida dos senhores e, portanto a disposição de seus caprichos, o que de certo modo garante condições de trabalho menos duras a esses escravos. Apuleio, em seu romance O Asno de Ouro nos permite observar que assim como os móveis e utensílios, os escravos faziam parte da decoração da casa, tendo as famílias afortunadas, uma quantidade maior de servos. Embora em alguns casos haja um clima familiar entre os senhores e os escravos da casa, “os membros da classe dirigente nunca se esquecem do seu devido lugar e do lugar dos escravos.³”  
            Porém a heterogeneidade dos escravos não possui apenas esses dois tipos (urbanos e rurais), mas sim uma hierarquia, que como dizem Paulo e Ulpiano, deviam ser alimentados e vestidos de maneira diferentes de acordo com sua categoria. Ou seja, “os escravos não constituíam uma classe social: o seu estatuto exprime mais uma visão jurídica e ideológica da sociedade do que as suas realidades socioeconômicas4”.  O que não significa que sua condição não tivesse uma conotação social.
Para Thébert, as modificações da organização social e econômica que ocorreram na Antiguidade, emergem de uma perspectiva centrada na escravidão. Nas cidades, coexistiam vários grupos, cujos lugares eram determinados em função dos cidadãos. É o que acontece com os escravos, que mesmo podendo ser propriedades coletivas das comunidades, estavam nas mãos dos cidadãos e constituíam uma das bases essenciais do sistema. Com suas atividades, aumentavam o lucro dos cidadãos, e ainda permitem que os cidadãos se libertassem momentaneamente de suas funções e usufruíssem de tempos livres, que eram usados inclusive para a prática da política. A partir do século II, o escravo passa a ter um papel totalmente novo na organização das cidades. Ele “deixa de estar ao serviço de famílias de proprietários e passa a estar integrado em unidades de produção5”  . Essa mudança não altera apenas a função do escravo, mas também permite um aumento considerável na quantidade dos mesmos.
Essa revolução social deu origem a dois tipos de propriedades rurais: as villae e os latifundium. O setor dominante é o sistema de villa, que proporciona grandes lucros devido à produtividade do trabalho e à comercialização dos produtos. O latifundium, com menos investimentos, tem um papel secundário, mas importante, uma vez que facilita o funcionamento das villae fornecendo-lhe escravos e cereais.
            Sendo assim, o escravo se encontra, mais uma vez, no centro de uma profunda mudança econômica. Nas manufaturas, a nova organização do trabalho converte-o numa simples engrenagem de um processo produtivo, eliminando assim toda sua iniciativa, mas garantindo sua eficiência e produtividade. Thébert então resume dizendo que, 

“Na época que nos interessa, a história da escravatura caracteriza-se portanto por duas grandes roturas. Em primeiro lugar, a que se verificou cerca de 200 a.C., que assinala a consolidação de um sistema econômico baseado numa utilização racional do escravo, visando extrair todos os lucros econômicos da sua condição de total dependência. Depois, a do século II d.C., que corresponde à ruína do sistema. Além disso, no interior destes quatro séculos, é preciso distinguir os últimos dois séculos da República dos dois primeiros séculos do Império, períodos que correspondem respectivamente ao auge dessa organização e ao seus longo e progressivo declínio. Essas grandes divisões cronológicas condicionam profundamente a vida do escravo romano.”
THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p. 128

 Antes das mudanças ocorridas na época helenística, o escravo, está inserido em relações que unem os vários membros da família sob a autoridade do pater familias. Não seria exagero dizer que em algumas situações o escravo gozava de direitos parecidos com os dos filhos de seu senhor. Thébert diz que as XII Tábuas, texto fundamental do direito romano redigido no século V a.C., declara que o pai pode vender o filho, e também pode adotar um escravo. Porém não devemos nos iludir, uma vez que existe uma diferença essencial entre o filho e o escravo, estando o primeiro destinado a se tornar um cidadão e pai de família. Entretanto, quando a escravatura patriarcal é substituída por um verdadeiro sistema escravagista, a situação do escravo muda. O escravo perde totalmente sua personalidade, e qualquer dano que venha lhe ser causado por um terceiro, será considerado um prejuízo material ao seu dono.
O autor então cita o caso de um escravo assassinado que Cícero conta em seu Pro Quintus Roscius para ilustrar esse momento.

“[...]Cícero teve de servir de advogado a Quinto Róscio, um comediante que tinha dado aulas de arte teatral ao escravo de um tal Fânio. Nessa associação, um tinha fornecido o servus, o outro tinha-o instruído e ambos dividiam entre si os lucros[...]. Um dia, porém, o escravo foi morto. Junto ou independentemente, segundo as circunstâncias, os dois sócios processaram o assassino em nome da Lex Aquilia. Por fim, Róscio aceitou um acordo, obtendo um terreno em troca da indenização fixada. Seguiu-se, entre os dois ex-sócios, um longo processo em que se insere a alegação de Cícero. O que nos interessa aqui é o espírito desse texto. Só se fala do dinheiro e do interesse dos proprietários. O escravo assassinado nunca aparece como tal: ignoramos tudo acerca da sua personalidade[...]. O que ocorreu não foi a morte de um homem, mas um prejuízo patrimonial.”
THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p. 129

            Esse é o mundo do escravo-mercadoria, onde tudo pertence ao senhor. O escravo não possui nada seu, e é apenas, a propriedade de alguém. Esta nova forma de escravatura é rapidamente registrada pelo direito romano. O escravo-mercadoria agora está completamente isolado do resto da humanidade, transformou-se em uma coisa ou animal, e é tratado como tal pelo direito.
            É importante citar que os escravos não ficaram passivos a situação. Grandes guerras de escravos foram traçadas durante muitos anos. Ao ser separado da família, onde quase não se notava a sua condição de escravo, e começar a estar frequentemente longe de seu senhor, realizando trabalhos que fogem a sua organização, a ausência de liberdade se torna muito mais pesada. Por isso, não é difícil entender a violência das revoltas desses indivíduos que pouco tinham a perder.
            Mário, depois de ter assumido o comando de guerra da África, recrutou voluntários para a campanha de 107 a.C., abrindo então a legião aos cidadãos mais pobres. O exército tornava-se assim um meio de promoção social. Os imperatores de finais da República desempenharam assim um papel importante na estabilização social, reinserindo grupos marginalizados, o que abrangeu também os escravos, que passaram a ser recrutados para guerra, e que podiam ser libertados em caso de êxito.
            O dado fundamental para essa evolução que ocorria no Alto Império é de ordem econômica. A partir da primeira metade do século I, a organização escravagista começou a estagnar e a decair, levando ao fim de uma economia baseada na escravatura.
            As condições de trabalho dos escravos transformam-se rapidamente. A especificidade do escravo tende a desaparecer progressivamente. Nos campos, alguns senhores entregavam à escravos a gestão das suas terras, o que implicava em certa autonomia e responsabilidade. Ulpiano, em seu Digesto, diz que escravos estão no campo na função de colonos. Ocorre assim o reagrupamento em uma mesma classe de escravos e homens livres.
            Acaba assim ocorrendo uma multiplicação de escravos desempenhando papeis importantes em gestão de propriedades, assumindo responsabilidades do seu senhor.

“Para gerir as suas empresas, o patrão recorre a institutores, quase sempre escravos que gerem uma oficina e tratam das vendas e das compras das mercadorias, de operações de empréstimos, de transporte, etc.[...] A eficiência do escravo como agente está diretamente ligada à sua condição jurídica. O patrão pode submetê-lo a todo tipo de inquérito, inclusive sobre tortura, e fazer justiça por suas próprias mãos. Estas garantias, que um homem livre não dá, explicam porque é que os ricos recorrem cada vez mais a escravos para administrarem os seus bens e porque é que isso se converte em regra absoluta quando a função implica manuseamento de dinheiro.”
THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p. 133

É curioso notar que homens livres se vendiam a um proprietário para poderem administrar seus bens. Nessa situação, tornar-se escravo passa a ser um meio de promoção social.
            O reconhecimento de uma certa capacidade do escravo para os negócios parece portanto indispensável, quer no interesse daqueles que negociam com ele, quer no interesse do patrão, que conta precisamente com a autonomia do escravo para gerir com eficiência a empresa. “A solução que permitiu conciliar esta evolução com a inferioridade fundamental do escravo baseou-se no desenvolvimento de um costume antigo, o do pecúlio do escravo6”.  Graças ao pecúlio, esses escravos passam a poder possuir escravos, alguns dos quais poderão desempenhar função de institutores para gerir os seus bens.
            Com isso, as classes dirigentes viram a necessidade de se exercer uma pressão moral sobre seus subordinados cada vez menos controlada por uma disciplina rígida. Até porque, submeter novamente o mundo escravo ao seu controle, não exigia cárceres ou prisões, além de que esse modelo de exploração não correspondia mais a economia. Séneca diz que, “são os nossos maus tratos que transformam os escravos em inimigos. É preciso inspirar-lhes não o temor mas o respeito que cria o afeto: é preciso recriar os laços que outrora uniam o escravo à casa.7
            A teoria que diz que o sentimentalismo entre escravo e senhor obtinha melhores resultados que os maus tratos físicos teve algum sucesso, embora os senhores ainda utilizassem os castigos corporais, como o próprio Séneca, autor da teoria.
É curioso entender porque a bondade do senhor ficava apenas nos discursos, não havendo uma mudança de comportamento por parte deles. Isso se deve, talvez, ao modo como passa a ser concebido o papel do Estado nas relações entre senhores e escravos. 
“No passado, o Estado só se manifestava para reprimir as grandes revoltas. Agora celebra-se a sua ação no próprio seio da família, onde a harmonia é restabelecida em nome da salvação pública.[...] De fato, todo Alto Império é caracterizado por uma intervenção crescente do imperador nas relações entre senhores e escravos.”
THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p. 137
           
            A legislação imperial comportava dois aspectos inseparáveis em relação ao escravo. O primeiro consistia na proteção contra a violência do senhor, através de criação de limites de tortura, proibição de matar escravos que não pudessem mais trabalhar, etc. O segundo aspecto consistia em garantir a segurança do domini. Com o Senatusconsultum Silanianum, o Estado passa a ter o papel repressivo que antes pertencia aos senhores. Assim, a domus transformou-se novamente em uma “pequena república”, onde os habitantes viviam harmoniosamente.
            Depois de delinear as mudanças que atingem a relação entre escravos e senhores, Thébert volta a se perguntar “como é possível conceber uma sociedade onde coexistem o cidadão e o escravo?” 8 
            Fica evidente que a resposta muda de acordo com a situação e o período histórico. Numa primeira fase, o principal conceito justificativo é a ideia de natureza. A pessoa só é escrava, se possuir uma natureza escrava. Platão em seu A República diz que a natureza não criou homens semelhantes, mas sim, homens diferentes uns dos outros, e próprios para uma função definida. Ou seja, as diferenças naturais determinavam se uma pessoa seria escravo ou senhor. Aristóteles propunha dois critérios para distinguir entre esses dois grupos: “O primeiro é de ordem política: o homem é, por natureza, um animal político, um ser cívico; por conseguinte, só o homem livre é totalmente homem porque só ele está apto para a vida política. O senhor coincide com o cidadão. Pelo contrário, o escravo é, por natureza, incapaz de deliberar; participa da razão sem a possuir. O segundo critério articula-se estreitamente com o primeiro. Certos trabalhos, que implicam apenas o uso da força, são por essência servis e são esses os que se adequam aos indivíduos que foram definidos como escravos pela sua incapacidade de raciocinar.”9 
            Para Aristóteles, o bárbaro não pertencia ao mundo e, portanto seria um desclassificado. Foi a partir destas bases que a ideologia escravagista romana evoluiu. Com as guerras, a natureza escrava e a de estrangeiros coincidiam. Com isso, Roma passa a ser vista como única cidade verdadeira, e em todas as cidades a sua volta, poderia buscar escravos. Somente a cidadania romana garantia sua liberdade.
            Os critérios aristotélicos de identificação do escravo evoluíam. O corpo do escravo passa a ser visto em normas de produção, pouco importando se ele tinha alguma deficiência, desde que não impedisse seu trabalho e eficácia
            A minoria escrava privilegiada pelos cargos que ocupavam, podiam viver pouco distintas dos homens livres. Thébert, inclusive, diz que esses escravos estavam na melhor posição para reduzir as diferenças entre eles e os homens livres.
Enfim, o autor tenta nos transmitir a ideia de que a sociedade se dividia entre homens livres e não-livres, entre cidadão e escravos, sendo o escravo uma das bases para todas as mudanças na organização social e na economia que viesse a acontecer. Através de vários exemplos, ele mostra como a situação do escravo mudou em períodos diferentes da história romana, onde no início ele convivia com a família e possuía um certo apelo afetivo com os mesmos, em seguida se torna apenas uma mercadoria comparada aos mobiliários e aos animais domésticos, e mais na frente evolui de tal modo que sua posição chega a se confundir com os homens livres. Outras ideias discutidas pelo autor são: a importância do critério de cidadania, que vai aos poucos, se enfraquecendo; a importância do Estado na relação entre senhores e escravos; a diferença entre escravos urbanos e os do campo, entre outros. Thébert analisa e cita fontes primárias, como algumas leis do direito romano, e fontes textuais para expor, de forma bastante objetiva, as mudanças sociais pelas quais o escravo passou, citando e dialogando com vários autores, porém se inserindo raramente no texto. O autor conclui seu trabalho de forma amarrada, com clareza. Em suma, concluímos que o papel do escravo em Roma sempre serviu como uma das bases da sociedade. Não seria exagero afirmar, que em algumas épocas, a sociedade se organizou de acordo com o momento escravista presente.
Enfim, o papel dos escravos mudou bastante durante os séculos II a.C. e II d.C., mas mesmo estando “em alta” em alguns momentos, chegando a receber responsabilidades e alguma autonomia, seu papel de escravo nunca foi esquecido, estando sempre passivo de castigo e vigilância, fosse de seu senhor, fosse do Estado.

 *Capítulo do livro “O Homem Romano” organizado por Andrea Giardina.

NOTAS
[1] THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p. 119.
2 THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p. 121.
3 THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p. 123
4 THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p. 124

5 THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p. 125
6 THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p.p 133-134
7 THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p. 136
8 THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p. 138
9 THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p. 139



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
THÉBERT, Yvon (1992). “O Escravo” in Andrea Giardina (org.) “O Homem Romano”. Lisboa, Editorial Presença, p.p 117-145

IMAGENS

YVON THÉBERT: http://www.cairn.info/loadimg.php?FILE=AFHI/AFHI_003/AFHI_003_0015/fullAFHI_id2864324415_pu2005-01s_sa02_art02_img001.jpg 

ESCRAVOS: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKTpArjhuHfCcPlcpx24FfI3R9INgFfQEyuqADFqjtBvLXkeOTE51yrJTSWCFdoJNDzEbssVZLPkefqBi7396GXNGvpXlOhJQ7vDiQKWHHG-jSk9QmRxPvWfJKtQ4ld3THgUObpr9w20o/s400/Ben-Hur

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