quinta-feira, 2 de junho de 2011

Por Nathalia Bastos

Imagem retirada do blog http://laissdemais.blogspot.com/, no dia 2 de junho de 2011 às 10:00

Para muitos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, história é sinônimo de “decoreba” e “coisa chata”. Eu como futura professora de História não os culpo por isso, pois durante minha vida escolar, percebi o quanto o ensino de história não tem sido tão didático e dinâmico como em outras matérias.
Falo isso pois no meu curso pré-vestibular eu tinha vários professores que faziam matérias como Química e Física se tornarem agradáveis, interessantes, engraçadas, mesmo para mim, que sempre gostei mais da área de humanas. Por incrível que pareça um dos meus professores favoritos no curso não era de história e sim o professor de química.
Com uma aula dinâmica, era possível não somente aprender as reações, as equações mas enterder o raciocínio do pensamento químico, físico e matemático, claro que havia aquelas famosas frases engraçadas que nos ajudavam a decorar as fórmulas, mas o ensino não se restringia a isso, ia além. Eramos capazes de entender o desenvolvimento da resposta da questão, logo aprendiamos como resolver a mesma problemática em uma outra questão que utiliza-se o mesmo pensamento lógico.
Além disso a aula era ministrada com uma leveza que até hoje eu sinto falta, era dinâmica, muitas vezes até engraçada, mas não pense que era um palhaço frente a um quadro fazendo uma platéia rir, não mesmo, o que eu percebia ali era uma didática, era uma sensibilidade para o ensino. E no final seu objetivo era alcançado.
Esse é um dos desafios que levanto neste post, será que o ensino de história pode ser dinâmico? Pode ir além de decorebas e esse blábláblá chato em que muitos professores se prendem?
Penso que sim!
Seguindo a lógica de Augusto Cury em “Pais Brilhantes. Professores Fascinantes.”, livro que li durante meu Ensino Médio na modalidade Normal (Formação de Professores), no qual diz que devemos ensinar tocando a emoção de nossos alunos, a prática ou como eu gosto de dizer a arte de ensinar é facilitada quando você consegue atingir o aluno, quando você torna o ensino em algo que interesse a ele.
No próprio livro, Augusto Cury nos chama atenção para o fato que na nossa era, todos nós sofremos milhares de estímulos a todo instante, seja da televisão, da internet, do que for. Esses estímulos cada vez mais chamam atenção dos alunos, e cada vez mais a educação é colocada por eles como algo chato, que não lhe interessa.
Uma vez, um professor meu, já da universidade, disse que “o aluno não entra em sala de aula interessado em aprender, ou ao menos ouvir o que eu (professor) tenho a dizer”, pode parecer estranho mas eu concordo com ele, não que todos sejam desinteressados, mas é claro que há coisas do lado de fora da sala de aula que são ou serão mais interessantes para o aluno do que as informações que o professor tem para oferecer.
Para diminuir isso, cabe ao professor transformar sua aula, em algo que chame atenção, que desperte o interesse do aluno. Assim como fizeram meus professores de química e de física no curso. Além de ensinarem, transfomavam algo dificil em algo de fácil compreensão, e sempre chamando a nossa atenção para os pontos que sempre são armadilhas em provas de vestibular, ou seja eles conseguiam cumprir o seu objetivo sem transformar a aula em um blábláblá chato e sem transformar aquele aprendizado em um trauma na vida do aluno.
Eu sinceramente não sei ainda como abordar o ensino de história como algo dinâmico, mas nas minhas “andanças” pela internet encontrei várias coisas legais para levar para sala de aula, como por exemplo esse twitt da Princesa Isabel.


Imagem retirada do site http://www.jacarebanguela.com.br/?s=twittadas+hist%C3%B3ricas no dia 29 de maio às 19:20.

Imaginem o que isso pode causar em sala de aula, penso que no mínimo, em algo que deve render bons frutos ou boas gargalhadas para descontrair e tirar de vez esse ar tenso e “sério” que a história tem.

P.S.: Dedico esse post a todos os professores que transformaram o aprender em algo tão bom e divertido.
Professor Raul Borges (professor das antigas sexta e oitava séries) e Professora Glorinha (minha professora das antigas segunda, terceira e quarta série). Muito obrigada por inspirarem o gosto pela educação. O gosto ou a arte de ensinar.

As Professoras Cláudia Rigo, Sídia Salles, Edna Abreu, Madalena Volotão, Vânia e o Professor Danilo, mestres na arte de formar professores. Muito obrigada.

Aos Professores:
Luciana Nunes (Português, literatua e redação)
Ana Cátia, Bruno Garbéro (Geografia)
Jeferson, Márcio, Emanuel, Luiz Cesar (Física)
Eduardo Galves, Vinicío Bello, Peninha, Hermes, Ivan (Biologia)
Alex Benac, Assenoff, Felipe, Luiz Claudio (Química)
Marcio Braga, Luiz Eduardo, Leonardo (História)
Paulo Vicente, Rodrigo (Matemática)
Felipe Mouro, Leandro -Tsunami, Rafel Godinho (Monitores)
Que transformaram uma época tão tensa em minha vida em frutos que colho até hoje.

A todos vocês, muito obrigada.

3 comentários:

  1. As pessoas precisam dar mais valor às matérias de educação. A maioria dos alunos do curso faz licenciatura, além de historiadores, estamos estudando para nos tornarmos professores também. Talvez esse deva ser o foco principal.

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  2. Queria saber por onde anda o professor paulo Vicente

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